Alerta da FGF sobre o Coronavírus

06 FEV 2020 13:58

Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Até o momento são conhecidos cinco tipos de coronavírus, sendo que o nCoV-2019 é o novo tipo surgido na China em 31 de Dezembro de 2019.

A Organização Mundial da Saúde foi então informada pela China a respeito do surto desse novo vírus respiratório (nCoV-2019: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus), originário da cidade de Wuhan, e desde 20 de janeiro, o vírus tem se espalhado para as grandes cidades como Pequim e Shen zhen.

Coreia, Japão e Tailândia reportaram casos, que podem ser conectados a China.

Transmissão: 

A transmissão ocorre entre humanos e animais. Casos foram identificados em pessoas que frequentaram mercados que comercializavam frutos do mar e animais vivos, outros, foram transmitidos de pessoa a pessoa pelo ar (secreções aéreas do paciente infectado) ou por contato pessoal com secreções contaminadas. Ambientes como AEROPORTOS são meios fáceis de contaminação. Muitas pessoas viajam entre países distantes em poucas horas, e já podem estar transmitindo o vírus antes de desenvolverem sintomas significativos.

Sintomas: 

Os sintomas são muito parecidos com os de outras viroses, porém, podem ser mais graves conforme a agressividade do agente causador. A febre é o sintoma mais comum, além de tosse e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda severa (SARS), falência de alguns órgãos principalmente rins, e até a morte. 

Tratamento: 

Assim como em muitas viroses, não existe tratamento específico para o Coronavírus. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória o tratamento será hospitalar. De qualquer forma, com a suspeita de infecção pelo vírus, as autoridades de saúde DEVEM SER COMUNICADAS IMEDIATAMENTE, para que sejam tomadas as medidas necessárias de diagnóstico e quarentena, ser for necessário.  

Orientações aos atletas viajantes e comissão técnica para reduzir o risco de infecção:

Estas regras são as MESMAS para se evitar qualquer infecção por outros tipos de vírus

•Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;

•Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;

•TELAS DE CELULAR são possíveis meios de transmissão de doenças. Limpe-as com frequência e lave as mãos após usar o celular de outra pessoa.

•Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir; e, após, higienizar as mãos;

•Evitar tocar nas mucosas dos olhos;

•Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos;

•Manter os ambientes bem ventilados;

•Evitar contato próximo com animais selvagens.

FONTES: Ministério da Saúde do Brasil / Organização Mundial da Saúde (OMS) / COB