Presidente da FGF Luciano Hocsman e presidenta da Odabá Kênia Aquino | Foto: Marcos Pereira Feijão/Odabá
A Federação Gaúcha de Futebol - FGF, com o apoio da Odabá - Associação de Afroempreendedorismo, lançou na noite de segunda-feira (2), na sede da FGF, o projeto “Protocolo Zero: Fim de Jogo para o Racismo”. Com a presença de diversas autoridades, convidados e imprensa, foram apresentadas as ações que farão parte do projeto, como a criação de uma comissão multidisciplinar; o curso de letramento racial para arbitragem, TJD e clubes; a formação de agentes regionais - delegados de partidas como multiplicadores; e a divulgação de cartilha para as categorias de base.
O projeto Protocolo Zero se propõe a abordar o racismo individual, institucional e estrutural de maneira abrangente, visando combater todas as formas de racismo no futebol gaúcho e promover uma mudança cultural duradoura.
Na abertura do evento, o presidente da FGF, Luciano Hocsman, destacou a relevância do tema, saudou a parceria com a Odabá e manifestou o objetivo do projeto:
— Temos uma meta ousada de zerar os casos de racismo nos estádios do Rio Grande do Sul. Sabemos que é difícil, mas precisamos modificar uma cultura que, infelizmente, ainda está presente na nossa sociedade. Vamos trabalhar firmes e fortes para combater essa situação.
A presidenta da Odabá, Kênia Aquino, também destacou a importância da iniciativa e saudou a parceria com a FGF:
— Que mais e mais instituições possam encarar a doença do racismo e da discriminação com esta seriedade. O racismo é uma doença, que como tal precisa de diagnóstico e de cura. Se o remédio para o racismo é o conhecimento, é o que estamos trazendo, é o que estamos propondo.
Assista à íntegra do evento:
Mais informações sobre o Protocolo Zero: https://fgf.com.br/protocolozero/
Fotos do lançamento: https://www.flickr.com/gp/federacaogauchadefutebol/23W57S9jE5
