Protocolo Zero
FGF e Odabá realizam evento de Letramento Racial com as categorias de base

Leonardo Fister
24 SET 2024 18:22

Ação de Letramento Racial foi realizada no auditório da FGF | Foto: Leonardo Fister/FGF

A Federação Gaúcha de Futebol - FGF e a Odabá - Associação de Afroempreendedorismo promoveram uma  ação de Letramento Básico Antirracista para atletas e coordenadores das categorias de base masculinas e femininas dos clubes gaúchos, na tarde desta terça-feira (24). O evento, realizado no auditório da FGF, faz parte de mais uma etapa do projeto Protocolo Zero: Fim de Jogo para o Racismo


Estavam presentes o presidente da FGF, Luciano Hocsman, o secretário-geral, Mauro Rocha, o diretor jurídico, Gilson Kroeff, e o diretor financeiro, Marcelo Ducati. Também participaram a psicóloga e gestora de projetos da Odabá, Maiara Medeiros, e a socióloga da Odabá, Nina Fola, além de colaboradores da FGF, atletas, membros de comissões técnicas e coordenadores das categorias de base femininas e masculinas. 


O presidente da FGF, Luciano Hocsman, conversou com os presentes na abertura do encontro e falou sobre a importância do letramento com as categorias de base. 


– Para nós é muito importante ter vocês presentes aqui. Em nossas conversas com a Odabá, sempre falamos da necessidade de realizar este trabalho com as categorias de base. Desde cedo, todos precisamos ter consciência das questões raciais e da necessidade de combater o racismo não apenas no futebol, mas também na sociedade – afirmou Hocsman.


Durante o evento, atletas, membros de comissões técnicas e coordenadores das categorias de base assistiram apresentações, vídeos e participaram de dinâmicas que abordavam temas como racismo estrutural, história, sociologia e desempenho esportivo. A psicóloga e gestora de projetos da Odabá, Maiara Medeiros, destacou que o formato do evento tinha como objetivo pensar o futuro dos jovens na sociedade. 


– Planejamos este evento pensando no futuro. Quem vão ser nossos jogadores e nossa sociedade nos próximos anos. Então, trazer a conscientização sobre este tema desde o momento da formação é importante para que a gente possa construir uma sociedade mais justa – salientou Maiara. 


A socióloga da Odabá, Nina Fola, também ressaltou a aposta no futuro como um dos legados da ação de letramento. 


 – Esse evento é uma aposta no futuro. Uma aposta de que a gente pode ter uma sociedade mais inclusiva e diversa. Uma sociedade na qual as pessoas possam se respeitar e tratar essas questões que fazem mal a humanidade como problemas que precisam ser combatidos – enfatizou Nina.


Por fim, a atleta do Juventude e embaixadora do projeto Protocolo Zero, Roberta Rosa, elogiou a iniciativa de trabalho com os jovens e reforçou que essas ações precisam ser difundidas.


 – Essa é uma ação muito importante para o crescimento pessoal. A Federação Gaúcha de Futebol vem nos privilegiando com este tipo de conhecimento, trazendo pessoas experientes e estudadas para falar sobre racismo. Estamos numa luta constante e diária para combater a discriminação e o preconceito. Por isso, acho muito importante esse evento com os clubes e acredito que precisamos levar ações como essas até as escolas para que as crianças também possam aprender. Dessa forma, todos saímos ganhando como sociedade – finalizou Roberta Rosa.


Leonardo Fister / FGF