Evento ocorreu no auditório da FGF | Foto: Divulgação/Observatório da Discriminação Racial no Futebol
O auditório da Federação Gaúcha de Futebol - FGF foi palco do evento de celebração dos 10 anos de atividade do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, na última sexta-feira (19). Estavam presentes, o presidente da FGF, Luciano Hocsman, o secretário-geral da FGF, Mauro Rocha, o diretor-executivo do Observatório, Marcelo Carvalho, a presidente da Obabá - Associação de Afroempreendedorismo, Kênia Aquino, e a gestora de projetos e psicóloga da Odabá, Maiara Medeiros. Também marcaram presença, representantes de movimentos de combate à discriminação e convidados.
Durante o evento, foi lançada a nova camisa oficial do Observatório da Discriminação Racial no Futebol para a temporada 2024. A camisa faz uma homenagem às religiões de matriz africana. A criação foi inspirada pelo “Levantamento da Diversidade no Futebol Brasileiro”, divulgado no ano passado, que evidenciou a persistência do preconceito religioso vinculado à discriminação racial. Também durante o encontro, a Imperatriz Dona Leopoldina, escola de samba de Porto Alegre, anunciou que a luta do Observatório contra o racismo será o samba-enredo para o Carnaval 2025.
– Hoje, é difícil falar em combate ao racismo no futebol sem citar o Observatório da Discriminação Racial. Quero dizer que esse evento é uma celebração e gostaria de agradecer a todos e todas que nos apoiaram para que pudéssemos chegar a estes dez anos. Ver esta casa cheia, mostra o quanto o trabalho do observatório é importante e toca as pessoas – afirmou Marcelo Carvalho.
Sobre o observatório
O Observatório da Discriminação Racial no Futebol é um projeto que usa o futebol como instrumento de inclusão social e luta contra a violência e discriminação. Monitorando exemplos positivos e casos reais de racismo, a entidade promove o debate na sociedade, provocando mudanças para erradicar o preconceito no esporte.