Evento
Presidente da FGF participa do Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol na sede da CBF

Angelo Pieretti
24 AGO 2022 19:10

Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol | Créditos: Lucas Figueiredo/CBF


O presidente da Federação Gaúcha de Futebol - FGF, Luciano Hocsman, esteve presente nesta quarta-feira (24) na sede da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, no Rio de Janeiro, para participar do primeiro Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, que pretende fomentar o debate para tornar mais rígidas as punições diante de práticas preconceituosas.

Na abertura do evento, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, condenou qualquer tipo de discriminação no futebol e na sociedade. O dirigente à frente da CBF ainda informou que levará para o próximo conselho técnico do Campeonato Brasileiro, em 2023, a proposta da punição desportiva em casos de racismo e violência durante a disputa da competição nacional, com a perda de pontos.

Para o presidente da FGF, Luciano Hocsman, o seminário foi um marco no futebol na luta antirracista e contra a violência.

- Hoje foi um dia de extrema importância para o futebol brasileiro nessa caminhada de combate ao racismo e à violência no futebol. E isso foi dito por todos que aqui estavam, dos palestrantes aos ouvintes. Um marco para a concretização de ações que busquem de forma efetiva dar um basta a esse problema social - declarou.

- Fiz questão de realizar esse evento aqui na sede da CBF para mostrar ao mundo do futebol e aos preconceituosos que ainda frequentam os estádios do país e do mundo que estamos lutando para bani-los. Sabemos que a realidade é dura. Mas estamos aqui para mudar. Não há mais espaço para racista no Século XXI - enfatizou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol - CONMEBOL, Alejandro Domínguez, também esteve presente e falou sobre a importância do evento. Para ele, o racismo e a violência contrariam o que o futebol representa.

- O futebol é mais forte que isso. E tem uma importante mensagem de igualdade. Essa é uma paixão que nos iguala, porque, quando uma bola rola no campo de jogo, apagam-se as diferenças culturais, religiosas, sociais e econômicas. Em campo, só importam a preparação, o temperamento, a estratégia e a habilidade - disse Domínguez.

O Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, realizado pela CBF, promete ser o ponta pé inicial para o banimento do preconceito nos estádios e teve o apoio da FIFA, entidade máxima do futebol. O evento contou com a presença do cantor e compositor Gilberto Gil. Também estiveram presentes o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB, Mizael Conrado, o diretor do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, Marcelo Carvalho, e demais entidades ligadas ao combate contra o preconceito.


Texto de Angelo Pieretti sob supervisão de Lucas Rizzatti