Na última segunda-feira (12), a Federação Gaúcha de Futebol - FGF promoveu uma reunião on-line com os treinadores e capitães das equipes participantes do Gauchão Série A2. O encontro foi conduzido pelo presidente da FGF, Luciano Hocsman, e contou com a participação do secretário-geral, Mauro Rocha, do diretor jurídico, Gilson Kroeff, do diretor financeiro, Marcelo Ducati, e do diretor de segurança e ouvidor geral de competições, Rogério Stumpf.
Também estavam presentes membros do Departamento de Competições da FGF, da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul - CEAF/RS, a socióloga da Odabá - Associação de Afroempreendedorismo e coordenadora do projeto Protocolo Zero: Fim de jogo para o Racismo, Nina Fola, e o diretor-executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho.
O encontro teve como objetivo reforçar a responsabilidade dos treinadores e capitães das equipes como exemplos de conduta para atletas, comissões técnicas e torcedores. A FGF destacou que atitudes dentro e fora de campo influenciam diretamente o ambiente nos estádios e o respeito entre os participantes da competição.
COMBATE AO RACISMO
Na reunião, o presidente Luciano Hocsman destacou as medidas que serão adotadas durante a competição no combate ao racismo. O regulamento da competição ganhou um novo artigo em caso de ocorrências de discriminação racial que prevê aplicação de multa de R$ 5 mil até sanção administrativa de jogar com os portões fechados.
Como parte do projeto Protocolo Zero, serão realizadas ações de conscientização com as comunidades, antes das partidas. Em 16 jogos da primeira fase - uma partida por clube mandante -, representantes da FGF, da Odabá, do Observatório Racial do Futebol e um ex-atleta do clube conversarão com a torcida e distribuirão panfletos e brindes sobre o projeto. Além disso, os atletas e as equipes de arbitragem entrarão em campo com a camiseta do projeto.
Nesse ano, a competição também contará com a inovação do Observador de Intolerância, um profissional destacado em cada jogo para auxiliar árbitros e árbitros assistentes em casos de discriminação e racismo.
